A primeira edição do CEUB Law Experience aconteceu nos dias 24 e 25 de outubro. O evento, que aconteceu nos campi Taguatinga e Asa Norte, reuniu sócios de escritórios de advocacia e juristas renomados de diversos locais do País para palestras, oficinas e debates que tiveram como objetivo aproximar os futuros profissionais do mercado de trabalho.
O CEUB Law Experience foi organizado pela coordenadora do curso de Direito do CEUB, professora Dulce Donaire, em conjunto com as professoras Luciana Musse e Ariane Guimarães. A professora Dulce comentou que a ideia central do evento foi de proporcionar uma visão do atual mercado de trabalho para os estudantes de Direito, em especial na advocacia.
“Muitas vezes os alunos entram na gradEntre os convidados, esteve a advogada Dra. Cristiane Romano, sócia do escritório Machado Mayer em Brasília e eleita a melhor advogada de Contencioso para a América Latina, que falou sobre a “Diversidade no mundo do trabalho jurídico”. Para falar sobre a influência das novas tecnologias da informação e comunicação na atividade jurídica, o professor Alexandre Pacheco, da FGV São Paulo, realizou uma palestra com o tema “O futuro da profissão jurídica: habilidades e competências do jurista em ambientes tecnológicos”.
Minicompetição de mediação
Durante o CEUB Law Experience, foi realizada a Minicompetição de Mediação, na qual os alunos tiveram a oportunidade praticar técnicas de mediação e conhecer mais sobre essa prática. Foram cinco equipes inscritas, com até sete integrantes cada.
O estudante de Direito do CEUB, Igor Machado, foi um dos participantes da minicompetição. Em uma equipe toda composta por alunos do primeiro semestre do curso, Machado contou que a experiência foi desafiadora.
“Não fazíamos ideia de como funcionava uma mediação até o dia da simulação. Nós pedimos ajuda para nosso professor de Direito Civil, Thiago Pádua, que nos deu informações teóricas. Não tínhamos conhecimento de como funcionava a mediação na prática, então pedimos para que a outra equipe fizesse a mediação primeiro para que nós pudéssemos ver como seria. No fim, ficamos bastante satisfeitos com nosso desempenho e pudemos aprender muito com a experiência”, afirmou o estudante.
Processos seletivos
Estiveram presentes no CEUB Law Experience 18 escritórios de advocacia de diversos locais do País. Desses, três fizeram processos seletivos para contratação de estagiários. Ao todo, foram quase mil currículos recebidos pelos escritórios e 55 entrevistas realizadas.
A estudante do quarto semestre de Direito Maria Luiza Weber foi uma das participantes dos processos seletivos. Ela foi contratada pelo escritório Carvalho Dantas e Palhares Advogados. Para a estudante, a experiência foi muito positiva e motivadora. “É muito bom você ter a oportunidade de conversar com advogados e ver como é o trabalho deles no dia a dia. Isso te ajuda a ter uma noção daquilo com o que você irá trabalhar no futuro”.
“Eu acho importante que a instituição abra espaços como esse para que os alunos se aproximem do mercado de trabalho e se desenvolvam enquanto profissionais. Achei positiva a iniciativa no sentido de incentivar os alunos a procurarem oportunidades. Muitos colegas meus, que participaram de processos seletivos durante o Law Experience, acabaram definindo as áreas nas quais querem trabalhar”, comentou Maria Luiza sobre os processos seletivos.uação com intenção de prestar concurso e não têm conhecimento sobre como atuar na advocacia, ou seja, o que é, de fato, ser um advogado. Nós buscamos trazer para o Law Experience profissionais já consolidados no mercado que pudessem mostrar aos estudantes o que eles precisam fazer durante a graduação para, eventualmente, se tornarem advogados”, contou a professora.
Essa foi a primeira edição do CEUB Law Experience e, segundo a professora Dulce Donaire, a expectativa é que o evento faça parte do calendário de atividades do curso de Direito do CEUB e se repita anualmente. “O Law Experience é um evento que veio para ficar. Para as próximas edições, nós queremos trazer outras propostas, mais escritórios, se possível, estrangeiros também, e poder interagir mais com os alunos para ver o que eles gostariam de ver na segunda edição. Acredito que o êxito do evento e a forma como os alunos reagiram é um sinal de que ele tem que permanecer”.